Prefiro deixar entreaberta
A luz intensa me desmantela
Se põe a desenhar círculos
que me furtam a cor
Se a deixo entrar por completo
A penumbra é minha fuga
A realidade?
O monstro embaixo da minha cama
O monstro embaixo da minha cama
e vem me chamar pra brincar,
fingir alguns sorrisos e
dissimular a normalidade das coisas.
Quero mergulhar no escuro,
me entorpecer num mar de descontentamento
ou seria uma nova ilusão?
Não importa.
Sons mecânicos, batidas na porta
Querem me disparar em alarme.
Casa vazia faz o coração inquietar-se
Um disparo.
Trovoada lá fora anuncia chuva nova.
Na calada dessa noite
Se eu abrisse um pouco mais a porta
Talvez ninguém fosse notar.
Notou.
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirOlá Jéssica, estou amando seu blog. Você traz propostas de livros muito bons e que não são comuns de encontrar resenha do mesmo em outros lugares, parabéns!
ResponderExcluirAiiii que coisa booa!
Excluirfico tão feliz de saber, sabia?
muito, muito obrigada! <3
"Que lindo" talvez não seja o melhor comentário para se dedicar a um poeta mas esta é certamente minha primeira reação a este poema, e também a outros momentos deste blog. Parabéns pelo projeto :)
ResponderExcluirSaudações,
Rebeca
(Blog Papel Papel)
Hahahaha, awmm <3
ExcluirMuito obrigada pela atenção e fofura, de verdade!
Acabei de conhecer seu blog, adorei!
Beijo, Rebeca!